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E ntrevista
Por dentro
da Escola
Florestan ernandesernandes
Flor
Florestan ernandes
Flor
Florestan Festan F Festan F F ernandesernandes
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra possui uma escola de formação a
Florestan Fernandes (ENFF) em Guararema, interior de São Paulo que oferece cursos
para militantes de todo o mundo, principalmente de Pós graduação. A educadora Djacira
Maria de Oliveira Araújo, é uma das coordenadoras da escola que explica como funciona
o projeto que completa dez anos
Vitor Menezes e Fernanda Viseu
Imagem - Como nasceu a ideia de formação contínua e de valorização ram tijolo por tijolo essa escola. E
ter uma escola de formação na do seu conhecimento surgiu a idéia da solidariedade do trabalho
área dos movimentos sociais, da construção nacional, tendo em voluntário de milhares e milhares
cursos que tem e o que é ofere- vista que também para os movi- de educadores, militantes sociais
cido? mentos sociais, como o MST que é que atuam em diversos espaços.
Djacira Araújo - A Escola Nacional um sujeito coletivo que produz Muitos professores universitários,
Florestan Fernandes é uma cons- cultura e conhecimento a formação que através da associação de
trução coletiva dos movimentos e fundamental. Faz parte da traje- amigos da Escola Florestan
sociais , principalmente dos tória de formação das suas experi- Fernandes vem aqui contribuir nas
camponeses sem terra que histori- ências , de elaboração e busca de diversas áreas do conhecimento.
camente no Brasil tiveram acesso conhecimentos para transformar Na sociologia, na filosofia, na
negado à escolarização, à educa- essa realidade dura, essa realidade história, na economia, na geogra-
ção. De um certo modo,a socieda- difícil que é a dos trabalhadores fia. Aqui nós temos diversos
de também tinah muito preconcei- camponeses no Brasil e América cursos em diversas áreas de
to com o camponês e ele produz latina. conhecimento. E para cá vem,
conhecimento e cultura. . Ela completa 10 anos , fruto dessa encaminhados pelas organizações
Os movimentos sociais vem solidariedade e do trabalho voluntá- sociais os seus estudantes para
introduzindo uma dinâmica reno- rio. É uma escola que tem uma intercambiar conhecimento e
vadora no Campo, nessa perspec- autonomia. É mantida pelas organi- intercambiar cultura.
tiva de oferecer a sua base social, zações sociais, pela própria base Hoje, estamos refletindo sobre o
aos camponeses processos de social dos sem terra que construí- papel da escola para os próximos
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Por dentro
da Escola
Florestan ernandesernandes
Flor
Florestan ernandes
Flor
Florestan Festan F Festan F F ernandesernandes
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra possui uma escola de formação a
Florestan Fernandes (ENFF) em Guararema, interior de São Paulo que oferece cursos
para militantes de todo o mundo, principalmente de Pós graduação. A educadora Djacira
Maria de Oliveira Araújo, é uma das coordenadoras da escola que explica como funciona
o projeto que completa dez anos
Vitor Menezes e Fernanda Viseu
Imagem - Como nasceu a ideia de formação contínua e de valorização ram tijolo por tijolo essa escola. E
ter uma escola de formação na do seu conhecimento surgiu a idéia da solidariedade do trabalho
área dos movimentos sociais, da construção nacional, tendo em voluntário de milhares e milhares
cursos que tem e o que é ofere- vista que também para os movi- de educadores, militantes sociais
cido? mentos sociais, como o MST que é que atuam em diversos espaços.
Djacira Araújo - A Escola Nacional um sujeito coletivo que produz Muitos professores universitários,
Florestan Fernandes é uma cons- cultura e conhecimento a formação que através da associação de
trução coletiva dos movimentos e fundamental. Faz parte da traje- amigos da Escola Florestan
sociais , principalmente dos tória de formação das suas experi- Fernandes vem aqui contribuir nas
camponeses sem terra que histori- ências , de elaboração e busca de diversas áreas do conhecimento.
camente no Brasil tiveram acesso conhecimentos para transformar Na sociologia, na filosofia, na
negado à escolarização, à educa- essa realidade dura, essa realidade história, na economia, na geogra-
ção. De um certo modo,a socieda- difícil que é a dos trabalhadores fia. Aqui nós temos diversos
de também tinah muito preconcei- camponeses no Brasil e América cursos em diversas áreas de
to com o camponês e ele produz latina. conhecimento. E para cá vem,
conhecimento e cultura. . Ela completa 10 anos , fruto dessa encaminhados pelas organizações
Os movimentos sociais vem solidariedade e do trabalho voluntá- sociais os seus estudantes para
introduzindo uma dinâmica reno- rio. É uma escola que tem uma intercambiar conhecimento e
vadora no Campo, nessa perspec- autonomia. É mantida pelas organi- intercambiar cultura.
tiva de oferecer a sua base social, zações sociais, pela própria base Hoje, estamos refletindo sobre o
aos camponeses processos de social dos sem terra que construí- papel da escola para os próximos
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