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C apa Presidenta tem, em seus próximos quatro anos de
governo, uma lista de contas a acertar com os
trabalhadores brasileiros
E agora, Dilma?
Guilherme Póvoas
N próximos quatro anos depois de
Na solidão de seu gabinete, em
meio a uma noite quente do verão
uma campanha eleitoral acirrada e
diante de um Congresso ainda mais
brasileiro reforçada pelo clima seco
conservador.
de Brasília, a presidenta Dilma
Rousseff vasculha alguns relatórios
que estão dispostos com imensa
ções já saem com alguma vanta-
organização sobre sua mesa. Joga De início, quatro dessas reivindica-
gem. Isso porque durante as
para o lado os papéis que considera eleições, em conversas com sindi-
perda de tempo e são vários , e calistas, a presidenta garantiu
coloca sobre uma pilha de pastas colocá-las em discussão. O fator
aquilo que pretende avaliar no previdenciário, a política nacional
futuro. De repente, ela se depara de reajuste para os servidores
com uma lista não muito longa públicos, a redução da tabela do
de demandas da economia sob o imposto de renda e a diminuição de
ponto de vista dos trabalhadores. E impostos sobre a participação nos
aí, neste exercício de imaginação, lucros e resultados (PLR).
a presidenta Dilma, com seu Temos esses quatro pontos desta-
sotaque mineiro dos pampas, cados por Dilma sobre os quais ela
exclama para si mesmo: É aqui deve abrir conversas imediatamen-
que o bicho pega. te, lembra o presidente da Central
E pega mesmo. Fim do fator Única dos Trabalhadores (CUT),
previdenciário, manutenção da Vagner Freitas.
política de valorização do salário De qualquer forma, há pautas que,
mínimo, redução da jornada de de fato, não vão vir à realidade
trabalho para 40 horas semanais com simples canetaço presidencial.
sem diminuição dos vencimentos e Uma delas é a redução da jornada
redução da tabela do imposto de de trabalho de 44 para 40 horas
renda são bandeiras dos trabalha- semanais sem a diminuição dos
dores brasileiros colocadas à mesa salários. Essa velha e atual bandei-
presidencial pelas centrais sindi- ra das centrais sindicais depende
cais. A dúvida é o quanto essas também de muita negociação com
reivindicações vão avançar nos a terceira parte do tripé os
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governo, uma lista de contas a acertar com os
trabalhadores brasileiros
E agora, Dilma?
Guilherme Póvoas
N próximos quatro anos depois de
Na solidão de seu gabinete, em
meio a uma noite quente do verão
uma campanha eleitoral acirrada e
diante de um Congresso ainda mais
brasileiro reforçada pelo clima seco
conservador.
de Brasília, a presidenta Dilma
Rousseff vasculha alguns relatórios
que estão dispostos com imensa
ções já saem com alguma vanta-
organização sobre sua mesa. Joga De início, quatro dessas reivindica-
gem. Isso porque durante as
para o lado os papéis que considera eleições, em conversas com sindi-
perda de tempo e são vários , e calistas, a presidenta garantiu
coloca sobre uma pilha de pastas colocá-las em discussão. O fator
aquilo que pretende avaliar no previdenciário, a política nacional
futuro. De repente, ela se depara de reajuste para os servidores
com uma lista não muito longa públicos, a redução da tabela do
de demandas da economia sob o imposto de renda e a diminuição de
ponto de vista dos trabalhadores. E impostos sobre a participação nos
aí, neste exercício de imaginação, lucros e resultados (PLR).
a presidenta Dilma, com seu Temos esses quatro pontos desta-
sotaque mineiro dos pampas, cados por Dilma sobre os quais ela
exclama para si mesmo: É aqui deve abrir conversas imediatamen-
que o bicho pega. te, lembra o presidente da Central
E pega mesmo. Fim do fator Única dos Trabalhadores (CUT),
previdenciário, manutenção da Vagner Freitas.
política de valorização do salário De qualquer forma, há pautas que,
mínimo, redução da jornada de de fato, não vão vir à realidade
trabalho para 40 horas semanais com simples canetaço presidencial.
sem diminuição dos vencimentos e Uma delas é a redução da jornada
redução da tabela do imposto de de trabalho de 44 para 40 horas
renda são bandeiras dos trabalha- semanais sem a diminuição dos
dores brasileiros colocadas à mesa salários. Essa velha e atual bandei-
presidencial pelas centrais sindi- ra das centrais sindicais depende
cais. A dúvida é o quanto essas também de muita negociação com
reivindicações vão avançar nos a terceira parte do tripé os
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