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C apa
E você?
É machista
Dos assédios cotidianos em locais de trabalho às ofensas
pessoais dirigidas à presidente Dilma Rousseff: apesar de
combatida, a violência contra a mulher segue forte e
presente, na carona do ódio e da raiva
J alvo também a condição da mulher
Justamente nos momentos em que
quando está no comando de uma
a gritaria diminuía durante as
instituição. E, ainda que grave,
marchas que foram às ruas nos
mal comida e burra nem
últimos meses protestar contra o
mesmo configuram entre o pior já
governo federal, ouviam-se as
ofensas: vaca, mal comida, preci-
machos brasileiros.
sa de homem, burra... desenvolvido pela misoginia dos
Xingamentos dessa classe dirigidos Quem quer protestar, mostra
à presidente Dilma Rousseff pelos reivindicações e pauta, não vai
manifestantes revelam mais do para a rua xingar uma mulher,
Não temos mais que deselegância e falta de educa- dirigir a ela os piores palavrões,
lembra Virgínia Berriel, que está à
tempo para machismo. ção dos pós-graduados manifes- frente da Secretaria da Mulher
tantes. Além de ódio incontido e
Os machistas vão raiva seletiva, os insultos Trabalhadora da Central Única dos
acabar sendo escancaram a violência patriarcal e Trabalhadores (CUT) no estado do
aniquilados aos poucos são formas de expor o machismo Rio. Não temos mais tempo para
por essa sociedade de secular da sociedade brasileira. machismo. Os machistas vão
mulheres que cada vez Afinal, uma mulher no poder acabar sendo aniquilados aos
ascende mais, não só incomoda. E muito. poucos por essa sociedade de
mulheres que cada vez ascende
no mercado de Seja qual for a bandeira de onde mais, não só no mercado de
trabalho, mas em vem a avaliação do governo Dilma, trabalho, mas em outras participa-
a pesada carga misógina das
outras participações ofensas direcionadas à presidente ções em diversas categorias,
em diversas revelam que as críticas não se completa Virginia.
categorias resumem à observação econômica E há números que comprovam
Diretora da CUT-RJ, Virgínia Berriel (Arquivo Pessoal) e social do País, mas têm como isso. Ainda que lentamente, o
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Imagem 44.pmd 16 09/06/2015, 18:07
E você?
É machista
Dos assédios cotidianos em locais de trabalho às ofensas
pessoais dirigidas à presidente Dilma Rousseff: apesar de
combatida, a violência contra a mulher segue forte e
presente, na carona do ódio e da raiva
J alvo também a condição da mulher
Justamente nos momentos em que
quando está no comando de uma
a gritaria diminuía durante as
instituição. E, ainda que grave,
marchas que foram às ruas nos
mal comida e burra nem
últimos meses protestar contra o
mesmo configuram entre o pior já
governo federal, ouviam-se as
ofensas: vaca, mal comida, preci-
machos brasileiros.
sa de homem, burra... desenvolvido pela misoginia dos
Xingamentos dessa classe dirigidos Quem quer protestar, mostra
à presidente Dilma Rousseff pelos reivindicações e pauta, não vai
manifestantes revelam mais do para a rua xingar uma mulher,
Não temos mais que deselegância e falta de educa- dirigir a ela os piores palavrões,
lembra Virgínia Berriel, que está à
tempo para machismo. ção dos pós-graduados manifes- frente da Secretaria da Mulher
tantes. Além de ódio incontido e
Os machistas vão raiva seletiva, os insultos Trabalhadora da Central Única dos
acabar sendo escancaram a violência patriarcal e Trabalhadores (CUT) no estado do
aniquilados aos poucos são formas de expor o machismo Rio. Não temos mais tempo para
por essa sociedade de secular da sociedade brasileira. machismo. Os machistas vão
mulheres que cada vez Afinal, uma mulher no poder acabar sendo aniquilados aos
ascende mais, não só incomoda. E muito. poucos por essa sociedade de
mulheres que cada vez ascende
no mercado de Seja qual for a bandeira de onde mais, não só no mercado de
trabalho, mas em vem a avaliação do governo Dilma, trabalho, mas em outras participa-
a pesada carga misógina das
outras participações ofensas direcionadas à presidente ções em diversas categorias,
em diversas revelam que as críticas não se completa Virginia.
categorias resumem à observação econômica E há números que comprovam
Diretora da CUT-RJ, Virgínia Berriel (Arquivo Pessoal) e social do País, mas têm como isso. Ainda que lentamente, o
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